A Origem da Melhor Esfiha do Mundo
Tem receita?
A nossa cozinha é um punhadinho de ancestralidade, uma pitada de cuidado e duas xícaras de amor. Acrescente um pouquinho de memória, muito reza de vó e uma colher da areia do deserto lá da Síria. Deixe o vô Afif cortar a cebola e lavar a hortelã. Ponha em banho maria por quase três meses na água do mar que carregou a Dona Zakie e seu Antônio até o Brasil, fugidos da guerra. Acrescente o tempero da Dona Nilda, que é segredo de estado! Aquela paciência da Meg pra deixar tudo crescer e um tiquinho da pressa da Nia pra não passar do ponto. Agora, pronto. Mãos à massa, MUITO recheio e toda “netaiada”pra comer de uma vez só. Quer provar? Mas só quando todo mundo sentar na mesa e o Pedroca gritar: Atacar!
* As receitas aqui são preservadas há mais de 90 anos, passadas de geração em geração dentro da família Siufi, que chegou ao Brasil em 17 de agosto de 1921, no Porto de Santos.
Comida também é história...
As lembranças que temos de nossas relações familiares são sempre preenchidas de cheiros, sabores e de inúmeras memórias de muita gente na cozinha! Na família Siufi, as refeições são o ponto de encontro, onde falamos de nossas vidas e nos reconhecemos. Aqui, os homens e as mulheres sabem cozinhar e aprenderam desde cedo a cuidar de uma casa. A mãe do Seu Afif, dona Zakie Daoud Siufi, vinda da Síria, foi de punhadinho em punhadinho, compartilhando as receitas com a Dona Nilda, que com sua elegância e maestria, sofisticou ainda mais em suas criações “metidas à besta”. A Casa da Esfiha esteve entre uma das melhores Casas Árabes de Porto Alegre por quase dez anos. Mais pra frente, abrimos o “Dibabah” em Campo Grande, Mato Grosso do Sul por mais cinco anos. A tia Tita, irmã do Afif e filha da Zakie, comandou o restaurante do Clube Sírio Libanês de Curitiba muitos anos e depois foi abrir seu próprio restaurante “Da Tita” em Campo Grande, também.
Aqui em São Paulo, a nossa história começa em 2016, com uma pesquisa sobre a ancestralidade e as mulheres da família, dentro de um grupo de teatro e dança de uma das netas de Nilda e Afif. A esfiha começou a ser feita pra atividades artísticas, festas e alguns eventos, mas as pessoas pediam tanto que a coisa foi ficando séria. E que outro nome que não o dela para selar essa trajetória?! Zakie, com seus punhadinhos e sua delicadeza, conseguiu manter a família unida e trabalhando, produzindo a melhor esfiha do mundo. Que alguns chamam de Esfiha, mas a gente chama de amor!
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Aqui tudo é feito de forma artesanal e com muito amor.